Alienação Parental é um fenómeno socio-dramático em que
as crianças e/ou adolescentes sofrem abuso psicológico (do pai ou da mãe) para
dificultar ou destruir os vínculos do filho (ou filha) com um ou outro
progenitor.
Infelizmente um assunto que se vive dentro de muitas familias... aqui em casa não é excepção - infelizmente! Para além de triste é algo que é grave e muitas vezes vivido silenciosamente. Isto até porque a maioria dos tribuinais nada faz para alterar isto. É interessante ver como um tribunal cai em cima do progenitor que não ficou com a custódia do filho(a) em relação à suposta pensão de alimentos, confiscando até mesmo o ordenado e colocando penhoras, mas nada faz - ou apenas faz "repreensões" verbais - ao progenior que tem como obrigação deixar ver e estar com a criança que, de igual forma tanto é de um como do outro. Vê-se bem que quem guarda a custódia não facilita o convivio e perde bem a noção do mal que faz... apenas e únicamente à criança. E que as crianças assim sofrem muito mais... mais uma vez em silêncio (na grande maioria das vezes).
Pessoalmente eu acredito que a vida devolve aquilo que nós damos a ela.... só que nos entretantos o amor que tal mãe ou pai possa sentir pelo filho(a) privando-a de estar igualmente ao lado de quem a ama de igual forma, prejudica unicamente aquele que mais ama: O(A) FILHO(A)!
1 comentário:
Tão verdade, Paula. Por vezes pode não ser fácil em todas e quaisquer circunstâncias dizer maravilhas do outro lado, mas deve fazer-se um esforço, pelas crianças e por nós próprios.
Eu tenho a guarda partilhada. As minhas filhas estão uma semana com um e uma semana com o outro. Penso que, em termos de laços afectivos e não só, é bom. Elas adaptaram-se e a vida continua. E gostam tanto de umm lado como do outro. Percebo que tal só é possível se o outro progenitor tiver "várias" capacidades para desempenhar o papel. Mas o pai delas tem. É bom para elas, para ele e para mim! :)
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