"Já
não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado
arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em
que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou
fere.
Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e
exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não
agrado, de amar quem não me ama, de
sorrir para quem quer retirar-me o sorriso. Já não dedico um minuto que
seja a quem me mente ou quer manipular.
Decidi não conviver mais com
pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não
consigo tolerar eruditismo seletivo e altivez académica. Não compactuo
mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações.
Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter
rígido e inflexível. Desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não
lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros
aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais. E
acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a
minha paciência."
José Micard Teixeira
4 comentários:
Subscrevo inteiramente. Ainda há dias andava a pensar que me apetecia publicar algo sobre essa falta de paciência, mas ainda bem que não o fiz porque não diria nem dez por cento tão bem quanto ele.
É impressionante como, estando a kms de distância, me consigo rever naquilo que escreves e naquilo que te toca... **
Ainda bem que encontro este texto atribuído ao verdadeiro autor José Micard Teixeira e não a Merryl Streep como corre no Facebook e na própria blogosfera!
Grata por partilhar.
Um abraço
Lindo Paula!!!
Beijinho
Enviar um comentário