30 agosto 2007

GOSTO DE FAZER AMOR (CONTIGO)

"Amo-te. Quero estar junto a ti. Emocionado, desejo o teu contacto. Pele com pele. Exprimir-te este amor que sinto. Agora. Dentro de mim, há algo que me incita a procurar-te. Abraçar-te, tocar-te. E, com beijos, cobrir toda a superficie do teu corpo.

O meu corpo agita-se, no mais fundo de mim. A minha respiração acelera-se com desejo de estar em ti. Mas não estás só. Uma respiração incita a outra. Arquejamos os dois, enchendo-nos de energia.

Quero exprimir-me perante ti. Quero dizer-te tantas coisas, sem palavras... Cada gesto leva alguma coisa dentro de si. Não se interpreta, chega directamente ao coração. Não é preciso traduzi-lo. Comunicamos um com o outro através do mesmo idioma emocional. Contacto corporal, abraço longo e quente. Conversa apaixonada, reveladora do amor que transmitimos um ao outro.
Toco-te. Acaricias-me. A nossa sensibilidade aumenta o nosso vocabulário como se, em cada momento, nascessem para nós mais palavras para comunicar-mos um com o outro. Sensações que, antes, nem sequer podiamos imaginar. Sinto-te nos poros da minha pele, tão chegada a mim que quase não existe qualquer separação entre nós.

Com a imaginação desperta, vou elaborando sequências de situações. Aquilo que tu esperas, o que coincide com a ideia de amor que te comunico. E tu respondes-me com movimentos, dando uma viva reciprocidade á nossa conversa especial. "Amo-te" é o que me dizes a cada contacto. Sempre de maneira diferente.

(.....)

Seguros do nosso amor. O teu corpo e o meu sabem-no cada vez melhor: amam-se. E assim renovamos a nossa relação. O nosso amor necessita disso. Contacto fisico e expressão emocional, para conseguir que - para nós, enquanto par - "fazer amor" seja uma maneira real de viver a vida."

JOSÉ F. ZURITA


(Dedicado a TI)

2 comentários:

Bernardo Banana disse...

Parece ser interessante. Obrigado pela sugestão.

CGuerra disse...

Ja comecei a ler...mas vai levar tempo