05 abril 2012

O ÚLTIMO SEGREDO


Acabei de ler mais um GRANDE livro. Sempre gostei de ler os livros do José Rodrigues dos Santos. E o que mais me fascina na escrita dele, é a pesquisa incessante que ele faz para poder dar um bom romance  com aquela GRANDE pitada de veracidade.

BASEADO EM INFORMAÇÕES HISTÓRICAS GENUÍNAS, JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS CONFIRMA-SE NESTA OBRA EXCEPCIONAL COMO O GRANDE MESTRE DO MISTÉRIO. MAIS DO QUE UM NOTÁVEL ROMANCE, O ÚLTIMO SEGREDO DESVENDA-NOS A CHAVE DO MAIS DESCONCERTANTE ENIGMA DAS ESCRITURAS.

Porque será que a igreja condenou tanto este livro?

Acredito que ninguém gosta que lhe seja desmentido algo que se pratica à mais de 2000 anos, que vai de contra tudo aquilo que muitos acreditam ser como verdadeiro. Acredito mesmo que haja quem diga serem as palavras do "diabo" para nos desviar da verdadeira fé. Pois SOU e sempre FUI uma grande defensora da fé, do que é verdadeiro. E quando se consegue (com)provar com todos os meios possiveis de que algo não é verdadeiro temos de ser humildes o suficiente para o aceitarmos. Senão será, a meu ver, arrogância.

Acredito na fé, na energia positiva, de algo maior superior a tudo isto que vivemos aqui na terra. E se acreditar num Jesus, num Maomé, numa Ghandi, numa Teresa de Calcutá, ou em algo que nos traga paz de espírito ajuda, sou a primeira pessoa a dizer FORÇA! Mas não acredito em religiões (pois já estive na maior parte delas. E quando digo "estive" quero dizer que fiz parte de várias religiões para poder dar a MINHA opinião válida). Acredito no poder do ser humano, naquele de interajuda, e amor pelo próximo. Acredito que eu também sou alguém de especial!

Gostei de tudo o que li, do que aprendi com este livro.Acima de tudo da verdade.

José Rodrigues dos Santos lança "O último segredo" - Cultura - Notícias - RTP

Mais uma vez o José está de PARABÉNS!

6 comentários:

Paula noguerra disse...

Reacção de José Rodrigues dos Santos à nota do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura acerca do seu novo romance O ÚLTIMO SEGREDO

«O Secretariado da Pastoral de Cultura da Igreja emitiu um comunicado a criticar em termos violentos o meu romance O Último Segredo. O mais interessante nessa crítica da Igreja é que não é negada uma única das afirmações sobre Jesus e a Bíblia que eu faço nesse romance. Em vez de negar a substância do livro, a Pastoral de Cultura prefere concentrar-se em questões laterais. Fá-lo, claro, porque não pode negar o essencial da obra.

Vejamos as questões laterais que são levantadas:

Diz o Secretariado da Pastoral de Cultura que "José Rodrigues dos Santos propõe-se, com grande estrondo, arrombar uma porta que há muito está aberta." Esta afirmação é interessante, porque se trata de um reconhecimento implícito de que as afirmações que constam no livro são verdadeiras. De facto, no livro nada é dito de novo - para o mundo académico, claro. Porque a verdade é que o cidadão comum nunca ouviu ninguém dizer que Cristo não era cristão, que há indícios no Novo Testamento que questionam seriamente a virgindade de Maria e que existem textos fraudulentos na Bíblia. Os académicos sabem disto, a Igreja também. O público é que não. De facto não arrombei nenhuma porta. Limitei-me a trazer esta informação para o grande público.

Diz o Secretariado da Pastoral de Cultura que "A quantidade de incorrecções produzidas em apenas três linhas, que o autor dedica a falar da tradução que usa, são esclarecedoras quanto à indigência do seu estado de arte."

Importa esclarecer que isto não é uma afirmação sobre o conteúdo do livro, que é verdadeiro, mas sobre uma gralha numa mera nota bibliográfica. Escrevi nas referências bibliográficas que "recorri à Bíblia Sagrada, edição lançada pela Verbo em 1976 e reimpressa em 1982 para comemorar a visita do Papa João Paulo II a Portugal nesse ano", mas um erro na revisão eliminou a expressão "e reimpressa em 1982", fazendo com que a referência ficasse absurda - João Paulo II não podia ter visitado Portugal em 1976 porque nem sequer era papa nessa altura. Como a Igreja não encontrou mais nenhum erro em todo o livro, agarrou-se pelos vistos a esta gralha na bibliografia para tentar desacreditar todo o texto. Esta tentativa mostra que realmente não tem muito por onde pegar no essencial da obra.

(parte 1)

Paula noguerra disse...

Diz o Secretariado da Pastoral de Cultura que "Confunde datas e factos, promete o que não tem, fala do que não sabe." A não ser a gralha referente à nota bibliográfica, que datas e factos são confundidos? Nada é apontado. O que prometi que não tinha? Nada é dito. Do que falei exactamente que não sabia? Nada se clarifica.

Diz o Secretariado da Pastoral de Cultura que "Rodrigues dos Santos faz de Bart D. Ehrman o seu teleponto". Não é difícil descobrir que li Bart Ehrman porque cito vários livros dele na Nota Final do romance. Se o cito é porque o li - isso é uma verdade de La Palisse. Mas li também E. P. Sanders, Bruce Metzger, Robert Wright, Burton Mack, Anthony Buzzard, Amy-Jill Levine, John Dominic Crossan, Craig Blomberg, Ed Komoszewski, James Sawyer, Daniel Wallace, Craig Evans, Timothy Paul Jones e traduções para inglês dos grandes clássicos alemães de análise bíblica, como Albert Schweitzer, Hans von Campemhausen e Walter Bauer. Teria sido útil que a nota do Secretariado da Pastoral de Cultura tivesse também citado estas minhas fontes. Mas como o objectivo era pelos vistos tentar descredibilizar a obra, optou pelo silêncio.

Agora que lidei com as questões laterais, vamos ao essencial.

A Igreja nega ou não nega que Jesus era judeu - e, consequentemente, que Cristo não era cristão? A Igreja nega ou não nega que há fortes indícios na Bíblia de que Maria não era virgem? A Igreja nega ou não nega que existem textos fraudulentos no Novo Testamento? A Igreja nega ou não nega que nenhum dos autores do Novo Testamento conheceu pessoalmente o Jesus de carne e osso?

Estas é que são as questões que preocupam os fiéis que lerem o meu romance. Ou acham mesmo que a preocupação central dos fiéis é uma gralha numa referência bibliográfica?

Na verdade não percebo bem esta reacção da Igreja. A Igreja está com medo de quê? Que os seus fiéis descubram a verdade sobre Jesus e a Bíblia? Mas faz algum sentido imaginar uma fé que se baseie em mitos e em falsidades? A verdadeira fé só se pode basear na verdade e a Igreja não deve temer a verdade. O Último Segredo abriu uma janela de oportunidade para se explicar a verdade aos crentes. Tenho leitores que me escreveram a dizer: "Li o seu romance, aprendi muita coisa sobre a minha religião mas não mudei a minha fé". Seria inteligente a Igreja se confiasse na inteligência dos seus fiéis.»

(parte 2)

mfc disse...

A religião é um negócio tão honesto como o da banca ou como o da venda de livros com as chaves certas do totoloto!
E só acredita quem quer!
E é um negócio tão lícito que até tem acordos com o Estado...

Paula noguerra disse...

Uma realidade pura e crua: NEGÓCIO!
Por isso eu não acreditar em nenhuma religião.
Obrigada pela tua opinião MFC :)

Anónimo disse...

Também já li este livro e adorei.
Se ainda não leste, lê a Fórmula de Deus. Deixou-me a pensar em várias coisas esse livro.

Paula noguerra disse...

Gypsy,
Já li quase todos dele inclusice a Formula de Deus. Tenho-o todo sublinhado escrito e cheio de post its :)
Acho que me faltam apenas dois dele para ler.
Este adorei mesmo.

Bjs docinhos xxx